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Agtechs se mudam para Londrina para participar ativamente de ecossistema de inovação local

Desde o lançamento do Cocriago, hub de inovação que já congrega 33 startups em seu ecossistema, muitas empresas de tecnologia têm se mudado para Londrina (PR), com o objetivo de participar mais ativamente do ecossistema de inovação local. Além disso, o hub conecta parceiros e startups de outras regiões do país como Centro-Oeste e Nordeste – 14 startups e seis empresas juniores são de outras localidades.

Segundo Lucas Bandeira, cofundador e CEO da Me Sinto Seguro, o Cocriagro foi fundamental na decisão de levar a empresa para Londrina. “Ficamos durante dois anos sediados em um hub no interior de São Paulo e o time todo trabalhando na região de Londrina, no modelo home-office. Uma vez que conhecemos o time de fundadores do Cocriagro e a maneira prática e objetiva para fazer acontecer a inovação, além da possibilidade de utilizarmos fisicamente o coworking em interação com outras empresas do agro, fizemos a mudança.”

Entre as vantagens citadas por Bandeira estão a interação e networking tanto online quanto digital com potenciais clientes; conexão com outras empresas que desenvolvem tecnologias para o agro; utilização de um coworking muito bem estruturado e que respira agro o tempo todo e o fato de Londrina ser um dos principais polos do agronegócio brasileiro. Atualmente a Me Sinto Seguro emprega seis pessoas na cidade.

Já a FarmGO está levando sua área de IoT para a cidade paranaense. “Estamos em fase de expansão dos negócios, criando novas divisões e até mesmo novas empresas de ramos agregados ao nosso negócio principal, como por exemplo um CNPJ específico para fabricação de dispositivos IoT com tecnologia embarcada.”, explica do CEO da startup, Ricardo Matiello.

Lucas Bandeira e Ricardo Matiello no coworking do Cocriagro

Nesse cenário, a FarmGO elegeu Londrina como o local que une o melhor ambiente para esse tipo de negócio. “A cidade já está se consolidando como a capital da inovação no agro e também apresenta uma importante visão de futuro, ao abrigar empresas em um parque tecnológico que estabelece conexões com institutos de pesquisa, mercado, além de todos os incentivos e benefícios de estar estabelecido nessa estrutura”, explica Matiello.

O Cocriagro foi essencial nessa movimentação. Segundo Matiello, além de prover diversos encontros e contatos com possíveis clientes, o hub agrega a troca de experiências entre empresas e equipes cujo foco é construir uma agricultura baseada em dados. A FarmGO emprega mais de 20 profissionais nas áreas de tecnologia da informação e pesquisa agronômica, porém com a expansão em Londrina abrirá novas vagas em breve.

De acordo com George Hiraiwa, head de relações institucionais do Cocriagro veio para fortalecer o SRP Valley, ecossistema de inovação idealizado pela Sociedade Rural do Paraná. “A vinda dessas startups para Londrina mostra a força dos ambientes voltados para integração e crescimento das startups. Criamos toda uma rede de conexões que viabiliza essa realidade.”