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O agronegócio não funciona apenas dentro da porteira

O agronegócio envolve a produção do campo à mesa. Ou seja, desde o plantio até a chegada da comida no prato. 

Quando falamos “dentro da porteira”, falamos de soluções que ajudem o produtor no cultivo em si. Na dinâmica dentro da fazenda.

Porém, após a colheita, a safra precisa ser armazenada e escoada. Ainda há todo um sistema para a venda da matéria-prima e compra por parte de indústrias e exportadores. 

Após, é preciso que o alimento seja processado para que chegue à mesa do consumidor São essas as ações fora da porteira. O que pode envolver outros parceiros. 

Quer entender um pouco mais sobre isso? Nesse artigo te explicaremos melhor.

 

Agronegócio e startups: dentro e fora da porteira

 

Venda de grãos, logística e recebimento pela indústria. Sem contar na distribuição e no processamento. O agronegócio está em todas essas etapas. Além disso, há uma necessidade enorme de se desenvolver soluções para trabalhar nessa fase. 

Há um número grande de startups preocupadas com as ações dentro da porteira. O que é ótimo. 

Até porque, os números do agronegócio brasileiro são enormes. A soja, por exemplo, atingiu 38,5 milhões de hectares em solo nacional em 2020, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB). Já a pecuária de corte foi responsável por R$ 192,6 bilhões em 2020. 

Ou seja: as soluções dentro de propriedades rurais continuam sendo fundamentais.

Entretanto, ainda temos poucas startups pensando no processo de industrialização e exportação. Sem falar do recebimento, da armazenagem e de todos os outros processos necessários.

Para entendermos melhor essa necessidade, temos alguns números. De acordo com a CNA, 48% das exportações brasileiras, em 2020, foram do agronegócio. Segundo boletim semanal do DERAL, entre janeiro e maio de 2021, o Brasil exportou aproximadamente 55,38 milhões de toneladas de produtos referente ao Complexo Soja (grãos, farelo e óleo). 

Com números tão altos, podemos entender, também, a necessidade de soluções inovadoras frequentes fora da porteira. 

Dessa maneira, é necessário que as startups vejam oportunidades também nessas frentes. E a inovação aberta é uma maneira de fazer isso. Porque cada vez mais a indústria do agro está buscando novas soluções para seus velhos problemas. 

Há uma série de necessidades tecnológicas por parte de indústria, cooperativas, exportadoras e empresas. E aí moram diversas oportunidades. Se você tem uma startup, já pensou em oportunidades nesse sentido?